quinta-feira, 20 de setembro de 2012

6 dicas para evitar falhas e perda de dados em TI


A popularidade do e-mail associada às redes de dados e computação de alta velocidade, aplicativos web 2.0 e computação móvel aumentaram os riscos de problemas com dados em ambientes empresariais. Para evitar a perda de dados corporativos as empresas devem prestar bastante atenção em alguns pontos, fundamentais para o não vazamento de dados. 


1 – Entender as necessidades de segurança de dados da empresa - Ter uma visão clara e um registro dos tipos de dados sensíveis que existem na empresa, assim como quais tipos de dados estão sujeitos aos padrões de conformidade governamentais ou industriais.

2 – Classificar os dados sensíveis - Para começar, crie uma lista dos tipos de dados sensíveis da empresa e indique os níveis de sensibilidade.

3 – Alinhar as políticas de segurança às necessidades da empresa – A estratégia de segurança da empresa deve proteger os ativos de informação sem inibir o usuário final. Defina as políticas da empresa em termos empresariais simples que estejam alinhados com as necessidades corporativas da empresa, grupo ou funcionário.

4 – Garantir a segurança dos dados durante seu ciclo de vida – As empresas devem considerar a implementação de soluções de segurança de dados que protegem seus dados sensíveis de diversas formas – correlacionando usuários, tipos de dados e processos – durante seu ciclo de vida: dados armazenados, dados em movimento e dados em uso.

5 – Eliminar a carga de compliance – Avalie as regras de conformidade governamentais e industriais e como afetam o fluxo corporativo e a segurança da empresa.

6 – Destacar a conscientização e o comprometimento de usuários – Envolva o usuário em decisões sobre a segurança. A tecnologia pode ajudar a educar os usuários sobre as políticas da empresa e autorizá-los a resolver incidentes de segurança em tempo real.

Fonte: Modulo 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A segurança na Copa do Mundo no Brasil

A partir do ano que vem o Brasil vai experimentar um novo modelo de segurança para a Copa das Confederações e o Mundial de 2014.



A parte interna dos estádios, além de um perímetro a ser delimitado pela Fifa, ficará a cargo de uma empresa de guarda particular. Com isso, as forças de defesa pública só vão intervir em caso de grave tumulto ou para a manutenção da ordem pública. A terceirização da segurança já é adotada na Inglaterra, e a tendência é que mais de 50 mil profissionais sejam contratados para cuidar dos locais de jogo das 12 cidades-sede, campos de treinamento, além do deslocamento das autoridades e das seleções. 

De acordo com documento publicado no Diário Oficial da União, caberá às Polícias Militares e Civil a fiscalização fora dos estádios, nas ruas no entorno das arenas, nos aeroportos, portos, ruas e avenidas das cidades-sede e municípios vizinhos, que devem ser destinos turístico e locais de hospedagem e treino das delegações. 

Para isso, serão investidos até 2014 R$ 1,17 bilhão em segurança pública. A receita tem de ser investida, por exemplo, na compra de scanners móveis e portáteis usados no combate ao transporte de materiais ilícitos pela Receita Federal e os veículos aéreos não tripulados, que atuarão na proteção das fronteiras, fornecendo imagens. 

A previsão é de que, do valor total, R$ 714 milhões sejam liberados até o fim deste ano. Toda a ação e a aplicação da verba será coordenada pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (SESGE/MJ). O departamento foi criado em agosto do ano passado para planejar a defesa pública na Copa das Confederações e no Mundial. A instituição reúne membros de todos os órgãos de segurança federal e estadual e quer realizar uma ação integrada no país inteiro. Segundo o documento publicado no Diário Oficial, essa é a maior dificuldade no momento.

" Essa grande comissão, dividida em 15 áreas temáticas, está escrevendo o plano operacional que será posto em prática na Copa do Mundo em cada cidade sede. Tudo está indo de acordo com o programado e em breve esse plano estará pronto. Aí, começaremos a simular e treinar esse planejamento" , explicou o secretário Valdinho Caetano durante a realização da última reunião entre os estados, em Brasília.

As equipes terão de trabalhar em conjunto, como fazem no Carnaval, Réveillon, Rock in Rio e Festival de Verão em unidades integradas de comando e cooperação, que serão criadas e instaladas nos estádios e locais das competições - algumas serão móveis. Toda a infraestrutura montada ficará de legado para o Brasil. Nessa união também está inclusa a interligação dos bancos de dados dos estados, que ainda não se comunicam. Atualmente, apenas a Polícia Federal tem acesso ao sistema chamado 124/7, da Interpol, capaz de centralizar informações de criminosos de 188 países. O banco de dados será consultado pelo Ministério das Relações Exteriores antes da concessão dos vistos.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A segurança na escola


A segurança de seu filho será maior se algumas regras forem seguidas à risca. Estas regras devem ser ensinados às crianças, mas os pais também devem se comprometer com alguns cuidados.

Para os pais

- Conheça o horário de escola do seu filho.
- Conheça os caminhos que seu filho faz, tanto indo quanto voltando da escola.
- Conheça, mesmo que superficialmente, os colegas do seu filho e também seus responsáveis.
- Saiba onde o seu filho costuma brincar.
- Ao levar seu filho para a escola não o deixe atravessar a rua sozinho. Se houver espaço, pare o carro na entrada da escola. Se não houver, acompanhe a criança até o portão. 
- Ensine seu filho a atravessar a rua apenas pela faixa de segurança, ensinando também os sinais de trânsito mais comuns, assim como as cores do semáforo. Nunca atravesse com ela fora da faixa de segurança ou quando o sinal estiver aberto, elas podem tomar sua atitude como exemplo.

Para os filhos

- Não aceitar caronas de desconhecidos.
- Evitar mostrar que estão carregando dinheiro ou qualquer outro objeto de valor.
- Não aceitar balas, dinheiro ou qualquer outra oferta de desconhecidos.
- Evitar mudar de percurso ao ir e voltar da escola.
- Não brincar em locais com pouco movimento.
- Informar aos pais sobre qualquer oferta que tenha recebido de estranhos.
- Pedir ajuda imediatamente ou tentar chamar a atenção de um adulto, caso algum estranho tentar algo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Muito barulho no trabalho? Veja os efeitos para a saúde e o rendimento



Músicos, telefonistas e motoristas de ônibus. Você sabe o que esses profissionais, de áreas tão distintas, têm em comum? A exposição ao ruído, o qual, muito além de incomodar, pode ser prejudicial à saúde e ao rendimento no ambiente de trabalho.

"O grau de risco do ruído depende do tempo de exposição, que acarreta efeitos adversos ao organismo, tanto auditivos quanto extra-auditivos", disse a fonoaudióloga Carla Regina Barcellos.

Dentre os auditivos, estão perda temporária ou, até mesmo, permanente, da audição, zumbido, deterioração da fala e dores. Os problemas extra-auditivos são distúrbios de comunicação, do sono, na concentração e no rendimento do trabalho.

Função da empresa

Segundo a NR-15 (Norma Regulamentadora vigente no Ministério do Trabalho), o nível de ruído relacionado à máxima exposição diária permitida ao trabalhador varia de 85 dB por oito horas a 115 dB por sete minutos de trabalho.

"A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, protetores auditivos adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. Para um protetor auditivo ser eficiente, ele deve agir como uma barreia entre o ruído e a orelha interna, onde os danos ocorrem", explicou a fonoaudióloga.

Apesar de a empresa conceder o protetor, é o empregado que deve tomar cuidado com o manuseio, para que ele realmente cumpra o objetivo de evitar o ruído. "Coloque-o de maneira adequada".

Cuidado do profissional

Confira abaixo os cuidados que devem ser tomados pelos profissionais com o protetor:

- Não manuseie o protetor com as mãos sujas;

- Utilize-o durante todo o período de trabalho, evitando ao máximo retirá-lo;

- Após o uso, guarde-o na embalagem, para conservá-lo em bom estado de uso;

- Não é recomendável a lavagem para os de espuma;

- Para os modelos de inserção reutilizáveis, lave com água e sabão neutro;

- Os protetores tipo concha ou abafadores devem ser limpos com pano úmido e sabão neutro frequentemente;

- Evite puxá-los pelo cordão.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A tecnologia a favor da segurança


Os versos “A cidade não para, a cidade só cresce/ O de cima sobe e o debaixo desce” eternizados por Chico Science & Nação Zumbi, representam bem a sociedade em que vivemos, onde somente nos últimos anos a diferença entre ricos e pobres vem diminuindo.

Mesmo assim, a falta de perspectiva de uma vida digna de muitos cidadãos acaba gerando sérios problemas de segurança pública. Para combater estes e diversos outros problemas de segurança, diversas tecnologias têm sido desenvolvidas e empregadas, principalmente em grandes metrópoles do Brasil e do Mundo.

Com isso, muitas tecnologias surgiram para evitar incidentes relacionados a segurança. Confira alguns. 

Enxergar através das paredes

Enxergar do outro lado da parede já não é mais um privilégio somente do Super Homem desde que a empresa francesa Cambridge Consultants desenvolveu o equipamento Prism 200. Ele é um radar que utiliza emissões de raio-x para monitorar eventos ocorrendo do outro lado da parede, algo ideal para casos negociação da polícia com sequestradores.


Seu funcionamento se dá através de um radar, encostado na parede (seja ela de madeira, tijolos ou concreto), que consegue identificar a posição de pessoas, animais e móveis com alcance de até 20 metros. Assim seria possível planejar o melhor local para a invasão, tendo certeza do posicionamento das vítimas e também de objetos que podem ajudar ou atrapalhar a ação da polícia.

Observador de tiros

Infelizmente em grandes cidades tem se tornado cada vez mais troca de tiros entre policiais e bandidos. A sociedade toda acaba se tornando refém de sua própria ineficiência na hora de atuar na direção de corrigir os problemas sociais e votar em governantes comprometidos com este tema, e nessa guerra não tão silenciosa, muitos inocentes perdem a vida.

Esta chegando ao Brasil um sistema desenvolvido nos Estados Unidos e que promete reduzir em até 40% a taxa de homicídios e em mais de 70% a troca de tiros em áreas públicas, possibilitando assim revisão e reordenação das políticas públicas para a área de segurança.

Este é o Sistema de Detecção de Disparos de Armas de Fogo (SDD) que através de um sistema acústico com sensores de áudio camuflados instalados em diversas regiões de áreas urbanas, captará as ondas e identificará de onde tiros são disparados. O sistema é inteligente e possui mecanismos de assinaturas acústicas para distinguir disparos de armas de fogo de outros barulhos “semelhantes”, como fogos de artifício.

O sistema é simples: em caso de disparo dentro do perímetro coberto pelo captador de áudio, o barulho do tiro é captado e então é a central telefônica da polícia ou de qualquer outro órgão de segurança pré-programado é acionada.

A utilidade deste equipamento está justamente no fato de permitir uma ação rápida da polícia, pois o local do disparo é conhecido no momento em que ele acontece. Deste modo encurta-se o caminho entre a central de polícia e o local de onde partiu o projétil, pois um simples contato com uma viatura próxima pode surpreender e evitar uma série de contratempos.

Choques contra bandidos

Uma arma “não-letal” para combater bandidos em fuga, cujo conteúdo do projétil é gás nitrogênio comprimido. Essa é a Taser, equipamento desenvolvido pela Taser International e que deve chegar ao Brasil em breve. Ela é chamada de uma arma “não-letal”, mesmo sob afirmações da Anistia Internacional de que desde 2001 já morreram 330 pessoas morreram pelos efeitos desta arma.

De qualquer modo, a Taser age da seguinte forma: quando seu gatilho é pressionado ela dispara um cartucho que ao se colidir com outra superfície (no caso o corpo de alguém) libera o gás nitrogênio, que se expande e gera pressão, permitindo que eletrodos sejam lançados através de fios condutores ligados à arma.



Por estes fios uma descarga elétrica de 50.000 volts, durante 5 segundos, são transmitidos para o atingido, afetando seu sistema nervoso central e deixando-o completamente paralisado por alguns instantes. Em cada disparo, após este período, caso o atirador continue com o gatilho pressionado os impulsos duram 1,5 segundo.

A arma é alimentada por 8 pilhas AA de 1,2 volts e é por meio destas pilhas e também de condensadores e transformadores presentes na pistola que ela gera os 50.000 volts de cada disparo. Além disso, as pilhas servem também para fazer funcionar a memória interna das pistolas que, segundo a fabricante Taser International, armazenam data e hora dos últimos 585 disparos.

Além disso, outro controle de disparos são confetes (semelhantes aos confetes de carnaval) liberados pelo cartucho no momento em que ele colide com algo. Como as munições são numeradas, cada uma delas possui seu próprio “número de identidade” impresso também nos confetes. Desta maneira, bastaria um deles recolhidos em torno de onde houve o disparo para comprovar qual autoridade foi o seu autor.

Sorria, o Grande Irmão zela por ti dentro do ônibus

A insegurança existente nas ruas acaba fazendo com as pessoas aceitem pacificamente a troca de sua privacidade por uma suposta segurança oferecida por câmeras de vídeos em locais públicos. Se você já estava acostumado a encontrar aparelhos filmando a todos em praças e esquinas mais movimentadas de grandes cidades, saiba que os ônibus públicos estão trilhando o mesmo caminho.

Em cidades como Curitiba (PR), Campina Grande (PB) e Rio de Janeiro (RJ) já é possível encontrar ônibus de grande circulação equipados com câmeras de segurança. No caso curitibano, a imagem é transmitida diretamente para dentro do próprio ônibus com o intuito de coibir a ação de bandidos em momentos de lotação.

Estações de metrô, terminais e pontos de ônibus de várias cidades já contam com equipamentos semelhantes e devem, até certo ponto, inibir pequenos assaltos nestes locais. Se isso acontece já é um grande ganho para a população. Quem sabe ainda estejamos um pouco longe do futuro preconizado pelo escritor britânico George Orwell em 1984, onde as teletelas (televisões gigantes presentes em todas as casas, que não tinham como ser desligadas) filmavam os cidadãos em tempo integral, mas cada vez mais equipamentos assim fazem parte de nossa rotina.

Fonte: Tecmundo