Músicos, telefonistas e motoristas de ônibus. Você sabe o que esses profissionais, de áreas tão distintas, têm em comum? A exposição ao ruído, o qual, muito além de incomodar, pode ser prejudicial à saúde e ao rendimento no ambiente de trabalho.
"O grau de risco do ruído depende do tempo de exposição, que acarreta efeitos adversos ao organismo, tanto auditivos quanto extra-auditivos", disse a fonoaudióloga Carla Regina Barcellos.
Dentre os auditivos, estão perda temporária ou, até mesmo, permanente, da audição, zumbido, deterioração da fala e dores. Os problemas extra-auditivos são distúrbios de comunicação, do sono, na concentração e no rendimento do trabalho.
Função da empresa
Segundo a NR-15 (Norma Regulamentadora vigente no Ministério do Trabalho), o nível de ruído relacionado à máxima exposição diária permitida ao trabalhador varia de 85 dB por oito horas a 115 dB por sete minutos de trabalho.
"A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, protetores auditivos adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. Para um protetor auditivo ser eficiente, ele deve agir como uma barreia entre o ruído e a orelha interna, onde os danos ocorrem", explicou a fonoaudióloga.
Apesar de a empresa conceder o protetor, é o empregado que deve tomar cuidado com o manuseio, para que ele realmente cumpra o objetivo de evitar o ruído. "Coloque-o de maneira adequada".
Cuidado do profissional
Confira abaixo os cuidados que devem ser tomados pelos profissionais com o protetor:
- Não manuseie o protetor com as mãos sujas;
- Utilize-o durante todo o período de trabalho, evitando ao máximo retirá-lo;
- Após o uso, guarde-o na embalagem, para conservá-lo em bom estado de uso;
- Não é recomendável a lavagem para os de espuma;
- Para os modelos de inserção reutilizáveis, lave com água e sabão neutro;
- Os protetores tipo concha ou abafadores devem ser limpos com pano úmido e sabão neutro frequentemente;
- Evite puxá-los pelo cordão.
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