domingo, 29 de setembro de 2013

Cibercriminosos continuam a explorar brechas conhecidas, diz Kaspersky


Em um estudo conjunto realizado pela Kaspersky Lab e pela Outpost24, brechas não corrigidas continuam sendo um popular vetor de ataques.

O pesquisador sênior de segurança da equipe de análise e pesquisa global  da Kaspersky, David Jacoby, disse que esta situação está levando os criminosos a hackear as pessoas que administram o sistema, em vez do próprio sistema corporativo.

"Os resultados são um 'chacoalhão' para quem procura soluções de segurança personalizadas que cobrem 'as ameaças do futuro'", disse ele. "Isso destacou que treinar sua equipe para ser prudente é super importante".

Apesar das empresas pagarem por um serviço dedicado para cuidar de sua segurança, a pesquisa identificou que alguns sistemas corporativos permaneceram sem correção e vulneráveis.

Mesmo assim, Jacoby disse que os hotéis e empresas privadas até o momento "mostraram uma maior conscientização e segurança" que organizações governamentais.

Questão global

O diretor de segurança da Outpost24, Martin Jartelius, disse que a pesquisa conjunta destaca como simples ataques a redes corporativas podem surtir efeito, sem que seja necessário recorrer aos caros exploits 0-day.

"Quer se trate de explorar práticas de segurança mal-aplicadas, dispositivos de segurança mal configurados ou a falta treinamento de segurança das equipes, as empresas devem entender que é possível assumir o controle da maioria das partes da organização, mesmo que não sejam utilizados quaisquer novos ataques ou métodos", disse.

Jartelius acrescenta que o tempo entre quando uma vulnerabilidade é detectada e quando é corrigida é "quase o mesmo em todos os países", indicando que esta é uma tendência global.

"É, portanto, essencial mudar a abordagem de segurança de ferramentas autônomas para soluções integradas como parte dos processos de negócios", disse.

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