Assaltado ou assaltante, tanto faz, na hora do vamos ver as sensações são iguais. Mas, o abalo é maior para quem tem a arma na mão, ainda mais se for inexperiente.
Estabilidade Emocional. Ação e reação do corpo durante um assalto. Veja como funciona:
- Alarme cerebral
- Palidez
- Disparo cardíaco
- Nó no estômago
- Confusão mental
Alarme cerebral - o medo da arma ou medo de puxar o gatilho estimula a região do cérebro que regula o metabolismo e controla a atividade involuntária do organismo. Uma mensagem corre pela coluna vertebral e avisa as glândulas supra-renais, que descarregam o hormônio chamado adrenalina no sangue. Começa ai uma reação em cadeia.
Palidez - o alarme químico provoca vasoconstrição na pele, tornando os personagens pálidos. Eles transpiram abundantemente, suando frio. A voz do assaltante soa mais ríspida, suas pupilas dilatam e a boca fica seca.
Disparada cardíaca - a adrenalina prepara o corpo e o cérebro para a possibilidade e fuga ou ataque. a respiração e batimentos cardíacos aceleram e o metabolismo fica mais rápido, criando força e vigor para o momento decisivo.
Nó no estômago - estômago e bexiga, ambos se contraem, interrompendo qualquer processo digestivo que esteja em curso. O sangue corre para os músculos voluntários, ou seja, pernas e braços principalmente, preparados a eventual reação.
Confusão mental - a aceleração cardíaca faz o sangue circular mais rápido, e com isso, os movimentos corporais ficam bruscos. Os músculos saltam prontos para a ação, devido ao aumento da taxa de glicose. Se a adrenalina liberada ultrapassar determinado nível, o cérebro fica confuso, levando as reações pouco racionais e afetando até a memória. É comum esquecer detalhes do ocorrido, de forma que em um assalto em curso, o melhor é manter a calma e a tranqüilidade, tanto do assaltante quanto do assaltado. Caso haja hostilidade da parte da vitima, o mesmo agirá de acordo com a ação. E tenha sempre em mente que 90% é prevenção, 5% é reação e 5% é o fator sorte.
Fonte: De Segurança
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