segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Internautas 'maduros' são mais vulneráveis ao cibercrime, diz AVG



Adultos entre 46 e 64 anos não têm conhecimentos básicos sobre segurança online e se tornam mais vulneráveis à ação de cibercriminosos. Essa foi a conclusão da nova pesquisa realizada pela AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança para computadores, que apresentou dados preocupantes quanto ao comportamento dos adultos na internet.

O estudo revelou que mais de 60% das pessoas dessa faixa etária, conhecidas como "Baby Boomers", utilizam vários cartões de crédito para transações online, incluindo cartões com altos limites. "O ideal é utilizar cartões com baixo limite, para minimizar problemas em caso de roubo dos dados do seu cartão", explica Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG.

Para identificar rapidamente eventuais fraudes no cartão, a recomendação é acessar sempre sua conta bancária. Mariano ainda reforça que "Apenas 35% das pessoas disseram consultar suas informações bancárias mais de uma vez por semana, o que pode facilitar a vida de golpistas".

Segundo a pesquisa, essas transações são feitas por diversas ferramentas: 61% utilizam laptops, 30% optam pelos smartphones e 20% preferem os tablets. "Isso expõe os usuários a grandes riscos, principalmente porque apenas 40% dos entrevistados utilizam senhas para proteger o celular, o que coloca em risco seus dados bancários e outras informações pessoais armazenadas no aparelho", acrescenta o diretor.

Os dados armazenados em computadores e notebooks também podem ser alvo de cibercriminosos, pois apenas 40% dos Baby Boomers fazem backup de seus arquivos. Mariano Sumrell orienta que os internautas salvem cópias regulares de suas informações e protejam os equipamentos com os quais acessam a internet.

"Quando aumentam as possibilidades de conexão, também aumentam as chances de perda e roubo de dados, de vírus e malwares. Por isso, os cuidados para navegação segura e os antivírus devem estar presentes em todos os dispositivos: computadores, notebooks, smartphones e tablets", finaliza Mariano.

Fonte: IDGNOW!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dicas de segurança em rios, lagos e cachoeiras


Com o aumento da temperatura, quem não tem piscina em casa ou não é sócio de um clube, por exemplo, procura os ambientes naturais para se refrescar, e as principais opções são os rios e cachoeiras. Porém, muita gente desconhece os perigos que pode enfrentar ao se banhar nesses locais: nas cachoeiras, as trombas d´água podem causar acidentes fatais, em rios e lagoas, a profundidade pode ser a armadilha. Outro fator que deve ser levado em consideração é a ausência de salva vidas. Confira algumas dicas para evitar acidentes (muitas vezes fatais) ao se banhar em rios, lagos e cachoeiras.


1. Nunca se jogue na água sem conhecer o lugar. Nesse caso, além de não conhecer a profundidade, as águas de um rio ou lago podem ocultar troncos, pedras ou cacos de vidro.

2. Nunca nade sozinho. Um amigo pode salvar sua vida.

3. Espere pelo menos uma hora e meia, depois da refeição, antes de nadar. Uma congestão pode ser fatal dentro da água.

4. Não é prudente nadar próximo do horário que antecede à refeição seguinte. Um nadador com fome se cansa mais rapidamente.

5. Não entre em água profunda imediatamente depois de uma brincadeira ou jogo. Você pode estar muito cansado.

6. Antes de pular na água, molhe o corpo ligeiramente.

7. Se sentir frio, não insista em ficar na água. Câimbras são responsáveis por muitos afogamentos.

8. Nadar a noite é muito perigoso. Mesmo havendo gente por perto, ninguém poderá ver se houver problemas, e, mesmo que o vejam, o resgate pode ser difícil.

9. Não se deve nadar em lugares perigosos, como em corredeiras ou onde haja troncos e outros objetos flutuando.

10. Crianças pequenas nunca devem estar na água sem a presença de adultos.

11. Cuidado com as boias de câmaras de ar ou outros objetos infláveis. Além de poder ser carregados por uma correnteza ou vento (mesmo um vento fraco) para longe, transmitem uma falsa segurança que pode levar a excessos perigosos.

12. Jamais finja que está se afogando. 

13. Evite mergulhar em águas muito rasas. 

14. Se estiver liderando um grupo, mantenha sempre alguém na margem, vigiando para detectar qualquer irregularidade. Se possível, tenha salva-vidas.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A influência da Arquitetura na Segurança



Atualmente, quando o arquiteto projeta um empreendimento tem, claro, de se preocupar com a parte técnica, estética, comercial, financeira, produtiva, logística, recursos humanos e marketing, mas também precisa ter em mente a segurança empresarial. 

A preocupação com segurança é inerente a cada negócio ou empreendimento, privado ou público. Seja um shopping center ou uma indústria, uma escola, clube, um condomínio comercial ou residencial. Todos os edifícios têm seus próprios problemas de segurança, assim como acontece em bancos, supermercados, hospitais e em outros tipos de organização especializada. 

Com isto, o trabalho do arquiteto se complicou. Além da estética, legislação e uso dos edifícios é necessário o enfoque na segurança empresarial em aspectos como: 

- Proteção a vida e integridade física das pessoas 
- Proteção à propriedade 
- Restauração das atividades normais em caso de sinistro 
- Segurança das informações da empresa, ou seja, bancos de dados e sistemas informatizados 
- Cuidado com os documentos, pensando na parte legal e no sigilo industrial 

É muito importante que a área de segurança participe do projeto desde o início até a elaboração das plantas em papel, pois a segurança deve ser pensada previamente e não apenas depois da coisa pronta. Alguns profissionais, em especial, devem ser consultados e participar da elaboração dos planos, entre estes os responsáveis pela distribuição física e ocupacional, bem como os encarregados das áreas críticas como recepção, RH, almoxarifado, informática e correio.

A ideia é determinar a metragem, equipamentos e instalações necessárias para abrigar a estrutura de segurança pensando em itens como, por exemplo, paredes, janelas e portas com blindagem balística e resistentes ao fogo, além de sanitário, bebedouro e copa para os vigilantes, sem falar de equipamentos de eletrônica e informática. 

Cuidados com a iluminação e sistemas eletrônicos 

A iluminação deve ser pensada com cuidado, analisando se os fachos de luz auxiliam ou prejudicam uma ronda no perímetro, se protegem a vigilância ou se a deixa em “posição de vitrine” por não conseguir visualizar a área externa. Mais alguns cuidados: 

- Analisar a iluminação contínua e de reforço (para ser usadas em determinados momentos) nos acessos de veículos, de pedestres e de materiais; 
- Iluminar as divisas e fachada 
- Cuidar da iluminação de emergência 
- Avaliar a necessidade de iluminação para o circuito fechado de televisão 
- Prever energia elétrica suficiente e tubulação para suportar os equipamentos eletrônicos nos alarmes, controle de acesso, circuito fechado de televisão (CFTV), detectores de intrusão, sistema de detecção e combate ao incêndio 

Pode ser preciso amparar estes sistemas eletrônicos por um no-break e um grupo gerador com partida automática, assim em caso de interrupção no fornecimento energia elétrica o sistema de segurança não para de funcionar. Ainda em relação à iluminação, o arquiteto precisa cuidar das forrações de pisos e paredes, analisando a absorção de luz destes materiais em relação a luminosidade para o projeto de CFTV. 

Dimensionamento físico 

É preciso saber quantos acessos diários ao edifício estão previstos, com suas respectivas localizações e horários de funcionamento. Com base nestes dados deve-se fazer o dimensionamento do efetivo humano e dos sistemas físicos e eletrônicos. 

Cuidado especial deve ser dado aos acessos de pedestres, veículos e de materiais, analisando as localizações e os horários. Com isto, pode-se saber o local e a forma de fechamento dos acessos, determinando quais barreiras utilizadas - muros, grades, alambrados e outros. 

As janelas que estarão em altura acessível precisam ter sua segurança reforçada, usando vidros e caixilharia resistentes e, se necessário, com alarmes e segurança eletrônica. 

Os locais de estacionamento de veículos devem ser planejados tanto para os visitantes quanto para os moradores e e as pessoas que trabalham no local, e deve-se decidir se o estacionamento será administrado localmente, terceirizado ou misto. É bom prever também como será o estacionamento do prestadores de serviço fixos e temporários, onde será a área para carga e descarga de carros e caminhões, para estacionamento do carro forte, caso esteja previsto a existência de posto bancário e / ou caixa automático. 

Com estas informações em mãos, será possível prever a segurança necessária para cada área, bem como o fluxo destas pessoas no empreendimento. 

Paisagismo 

Além da iluminação e do estudo das áreas construídas, o paisagismo também influencia na segurança. O responsável pelo paisagismo deve determinar o tipo de vegetação, sua altura e localização, pensando se faz sombra e se permite a alguém se esconder. O paisagismo não deve interferir com o circuito fechado de televisão, e a iluminação de segurança também deve ser analisada em relação ao paisagismo. 

Circulação 

Uma das partes mais importantes não só do projeto de arquitetura mas também do projeto dos sistemas de segurança. O arquiteto deve pensar cuidosamente como será o funcionamento dos elevadores e escadas de uso rotineiro e de emergência, analisando sua localização e respectivos controles. 

Os elevadores fazem parte importante não só da segurança patrimonial mas também da pessoal, principalmente quanto a sinistros. Os elevadores podem ser panorâmicos ou internos, e deve-se pensar quais andares serão atendidos pelas escadas e elevadores, assim quais serão as rotas de fuga no caso de incêndio.

Planificar a localização das catracas e pontos de leitoras e botões de destrave do sistema de acesso, dos pontos de concentração da parte de equipamentos numa central de segurança. 

Cuidados Extras 

O funcionamento interno da edificação deve ser previsto até em coisas rotineiras como quem será o responsável pela parte dos malotes e por onde eles circularão, isto é, como será o fluxo interno de correspondência e encomendas, como será o acesso dos portadores (próprios ou terceirizados). 

Outro cuidado em que o Arquiteto precisa se apoiar em outros profissionais é saber quem será o responsável pelo layout interno dos andares (áreas comuns e privativas), como será o sistema de fechar e trancar as áreas, como será determinada a altura das divisórias e o tipo das estações de trabalho e equipamentos de hardware. 

O mais interessante e eficiente é poder dimensionar toda a segurança humana e eletrônica, prever todo o orçamento necessário e poder dimensionar o investimento em fases, de acordo com o recurso disponível, ou seja traça-se um cronograma de implantação que coincida com o cronograma financeiro. 

Como se vê, a preocupação com a segurança tornou o trabalho do arquiteto bem mais complexo, e ele precisa cada vez mais aprender a trabalhar em equipe, recebendo auxílio não só de outros profissionais técnicos mas também da equipe que administrará e usará os espaços que projeta.

Fonte: Fórum da Construção

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Bandidos utilizam redes sociais para monitorar suas vítimas



Com o avanço da internet e popularização das redes sociais, parece que não haverá limites para a enorme quantidade de informações que os usuários publicam sobre si mesmos. Mesmo que isso tenha se tornado algo comum, tal atitude pode comprometer seriamente a segurança dos internautas.

De acordo com o Daily Mail Online, a Friedland, empresa especializada em segurança, realizou uma pesquisa com 50 ex-criminosos para saber a influência dos sites de relacionamento na hora de “programar” um crime. O resultado apontou que quase 80% dos ex-assaltantes entrevistados buscam fontes em redes sociais como Twitter e Facebook para monitorar suas vítimas.

Segundo o estudo, alguns dados postados nesses sites ajudam os infratores a ficar informados quando os proprietários das residências estão ausentes, por exemplo.

Mais da metade dos ex-criminosos disseram que o erro mais comum é quando os usuários revelam na internet onde estão localizados, especialmente em serviços como Foursquare e Facebook Places, que atualizam automaticamente sua localização. Outra característica inclui a postagem de fotografias do lugar que os indivíduos estão.

O estudo ainda afirmou que cerca de 3/4 dos 50 ex-assaltantes entrevistados acreditam que o Google Street View também contribui para o aumento dos furtos a residências, além de sistemas de mapeamento geográfico como, por exemplo, o Google Maps.

“A pesquisa nos deu acesso a um grupo exclusivo da sociedade, e nos ajudou a aprender mais sobre os hábitos dos assaltantes de hoje”, explica Jonathan Lim, um dos especialistas de segurança da Friedland.
Entre os erros mais frequentes dos internautas e que contribuem para os assaltantes estão: deixar janelas abertas, esquecer objetos de valor em locais de fácil visualização, deixas as chaves atrás das portas e receber entregas do lado de fora das casas.

Por esses e outros motivos, é importante ressaltar algumas dicas rápidas de como melhorar a segurança nas redes sociais:

- Defina suas configurações de privacidade do Facebook para que apenas seus amigos possam ver o conteúdo que você postar.
- Só adicione pessoas que você conheça, de preferência que tenha visto pessoalmente.
- Não anuncie que você estará fora da cidade por um período prolongado, ou de férias.
- Não configure serviços como Foursquare para fazer check-in automaticamente.
- Não publique fotos que revelem seu endereço ou referências de onde você more.
- Evite postar fotos de objetos caros que tem em sua casa.

Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A importância da segurança corporativa



A competitividade da economia globalizada impõe às empresas a necessidade de renovação e atualização constantes. Conceitos sobre como manter a saúde financeira e aumentar a lucratividade dos negócios tornam-se obsoletos na medida em que novas demandas e desafios aparecem diante das corporações. Um bom exemplo desse cenário de transformações é a mudança de importância que a segurança corporativa teve nos últimos anos na estratégia empresarial.

Antigamente, a segurança corporativa era classificada como mais um custo que não agregava valor aos empreendimentos. Não possuía sequer departamento próprio. Era vista apenas como um mal necessário ao qual se recorria de maneira reativa, ou seja, depois de perdas patrimoniais por furtos ou roubos.

As dinâmicas de mercado trataram de quebrar esse paradigma. As práticas de gestão antes consideradas decisivas, como diminuição de custos operacionais e financeiros, fidelização da clientela, eficiência na cadeia logística e qualificação de quadros profissionais, já não bastam para que as corporações aumentem seus lucros. Se antes eram diferenciais, agora são essenciais e obrigatórias.

Diante da necessidade de encontrarmos outro elemento que permitam as empresas concorrer com mais força no mercado, algumas vislumbraram na segurança corporativa esse novo diferencial competitivo. Na mente de grandes empresários, segurança é uma área de apoio estratégico para o crescimento e desenvolvimento das corporações.

A atitude de investir em segurança, com a contratação de uma prestadora de serviço de vigilância patrimonial e a criação de um cargo de diretoria específica para cuidar dessa estratégia, acarreta uma série de benefícios econômicos que compensam a curto e longo prazo os custos iniciais. Protege o capital tangível das corporações, ao reduzir perdas materiais e de informações de toda ordem, mantém a salvaguarda do capital intangível, preservando a marca das empresas e preserva a boa imagem das mesmas perante investidores e consumidores.