terça-feira, 31 de julho de 2012

Dicas de prevenção de acidentes e doenças no trabalho



Todos os dias em nosso país ocorrem centenas de acidentes de trabalho. Alguns em que o trabalhador sofre conseqüências leves, outros em que as conseqüências são irreparáveis e ainda os acidentes que são fatais. Na maioria das vezes os acidentes e doenças no trabalho podem ser evitados. Veja algumas dicas de prevenção:

- Nunca deixe de usar os vestuários e equipamentos de segurança (capacetes para a proteção da cabeça, luvas para a proteção das mãos, mangas longas, aventais para a proteção dos membros superiores, botas e botinas para a proteção dos pés, óculos para a proteção dos olhos, máscaras para a proteção do sistema respiratório e cintos de segurança como proteção contra quedas).

- Descansasse suficientemente para que a falta de sono não tire sua atenção durante o trabalho.

- Faça com que seu local de trabalho seja confortável. Não deixe objetos fora dos seus lugares ou mal arrumados.

- Siga todas as regras de segurança na realização de atividades perigosas.

- Saiba quais os riscos e cuidados que se deve ter na atividade que desenvolve e quais as formas de proteção para reduzir esses riscos.

- Participe sempre das ações que a empresa lhe proporcionar (cursos, palestras, etc.).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Reunião Sicredi - Controladoria Pato Branco - Paraná


Foi realizado no último dia 21 de julho, na cidade de Pato Branco, Paraná, um treinamento com os vigilantes responsáveis pela segurança das agências do  Sicredi Paraná E Santa Catarina, com a presença do coordenador de segurança da Sicredi Santa Catarina, Paraná e São Paulo, Sr.Wagner Gotardo. Também estiveram presentes o Sr. Alcimar, Gerente Regional Sicredi, Srta. Priscila Morosini, Psicóloga, Sr. Gelson de Almeida, Gerente da Unidade de Cascavel, Sr. Sergio Mott, Gerente da Unidade de Treze Tilias, Sr. Gilberto da Silva, Supervisor na Unidade de Chapecó, Sr. Eduardo Scuzaiatto, Supervisor da Unidade de Fraiburgo, além de 22 vigilantes que atuam nas unidades do Sicredi dessa controladoria.

Os temas abordados foram os procedimentos de segurança em agências bancárias e análise de risco da profissão, com o Sr.Wagner Gotardo, além da apresentação da empresa e postura profissional com Srta. Priscila, Psicóloga do Grupo Zanardo.

Avaliamos positivamente este encontro, orientando nossos colaboradores dos procedimentos de segurança e principalmente a importância do seu trabalho desenvolvido na Sicredi, pois são eles que representam a nossa empresa junto ao cliente, aproximando ainda mais a pareceria Grupo Zanardo/Sicredi.











                                                                                                                                                                                                                                      

terça-feira, 24 de julho de 2012

Capriche na instalação elétrica da casa e evite acidentes



Choque elétrico pode matar. Entretanto, é comum as pessoas minimizarem as causas, os efeitos e as conseqüências de um choque, que não precisa ser "forte" para provocar a morte. O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Elétricos NEMA Brasil, Hilton Moreno, destaca os cuidados necessários para evitar esse tipo de risco, que é mais comum do que se pensa. Dados da AES Eletropaulo apontam para um índice de falecimentos em 20% dos acidentes que envolvem choques elétricos. 

Os exemplos de choques ou óbitos provocados por energia elétrica são os mais diversos. Crianças que soltam pipas perto da rede elétrica ou colocam o dedo em tomadas e pessoas que roubam cabos elétricos estão entre os casos comuns, mas os deslizes não param por aí. Instalações mal feitas e equipamentos irregulares são, muitas vezes, causas de diversos tipos de acidentes fatais. 

Instalação segura 

Planejar e executar uma instalação elétrica segura não é complicado e nem tão custoso quanto muitos podem imaginar - seja em instalações novas ou antigas. Inicialmente, é preciso contratar um profissional capacitado para executar a tarefa - tendo em vista que parte dos acidentes ocorre durante a obra e envolve os "curiosos" que se põem a fazer uma instalação elétrica -, e utilizar produtos fabricados segundo as normas técnicas vigentes no país. Para amenizar o risco dos choques elétricos, alguns componentes não podem faltar, como o fio terra - proteção básica e essencial contra choques elétricos -, dispositivos diferenciais residuais (DR's), que interrompem a alimentação do sistema elétricos em caso de fuga de corrente, e tomadas 2P+T (com dois pólos e mais o contato para o fio terra), que devem ser instaladas em imóveis novos ou nas reformas dos usados. 

"Embora sejam aparentemente simples, as instalações elétricas exigem atenção e conhecimento para saber o que podem acarretar e como evitar acidentes, pois qualquer falha pode oferecer perigo. Entretanto, podemos estimar que cerca de 80% das residências possuem instalação elétrica inadequada", afirma Moreno. Vale lembrar que uma parte significativa dos incêndios tem como causa o mau uso da eletricidade. E as principais causas elétricas estão relacionadas a fiações com defeitos na isolação, sobrecargas nos condutores e conexões com problemas. 

Cuidados em casa 

Os cuidados começam na obra, que deve respeitar uma distância mínima da rede elétrica pública. Dentro de casa, o contato indevido com a eletricidade ou aparelhos elétricos pode causar ainda queimaduras ou incêndios. Por isso, as boas condições dos equipamentos e a tomada correta para cada plugue são recomendadas. A limpeza e o reparo dos equipamentos devem ser realizados com os mesmos desligados e é importante não fazer uso de benjamim, que pode se incendiar devido a uma sobrecarga elétrica, além de consumir energia elétrica em excesso. 

Água e eletricidade não combinam. Assim, é indicado que se mantenha qualquer aparelho longe de pias, banheiras, superfícies molhadas, mesmo desligados. Se um aparelho cair na água, é preciso desligá-lo da tomada antes de recuperá-lo; cabos e fios devem ser mantidos fora das áreas de circulação de pessoas e livres de óleo e de água. As tomadas externas devem ser específicas para este uso (grau de proteção adequado) ou necessitam de coberturas resistentes à chuva. 

Cuidados com as crianças 

As crianças são alvo de sérios acidentes com eletricidade. Algumas dicas para evitar estas ocorrências são, em primeiro lugar, orientá-las para que fiquem longe e não toquem em qualquer instalação ou aparelho elétrico, bem como não deixar os equipamentos ao alcance delas. Colocar um protetor plástico nas tomadas impede que elas coloquem os dedos nos orifícios, evitando choques. 

As pipas são grandes vilãs das crianças quando se trata de energia elétrica, pois a linha pode conduzir a eletricidade até a criança; por isso empinar pipas próximo à rede elétrica ou tentar recuperá-las em postes ou árvores pode ser fatal. A linha deve ser sempre de algodão e nunca feita com materiais metalizados ou com cerol que também conduzem eletricidade. É preciso orientar as crianças para que não entrem em estações de energia ou subam em torres de transmissão. Vale lembrar que, em alta tensão, basta uma simples aproximação para receber a descarga elétrica. 

Informação 

O quadro de luz ou caixa de força deve conter fusíveis ou disjuntores que interrompem a energia nos casos de curto-circuito ou sobrecargas. Por isso, é importante saber onde ficam e como funcionam para desligá-los em caso de emergência. Em instalações elétricas mal feitas, no caso de sobrecargas, a energia poderá não ser interrompida, os aparelhos podem ser queimados e um incêndio iniciado. Deve-se, então, desligar os aparelhos e, em seguida, a chave geral. 

Caso o fusível se queime, nunca se deve colocar moedas ou objetos metálicos em seu lugar. É recomendado trocar o fusível por outro semelhante. No caso de disjuntores, basta rearmá-los. Se o problema persistir, é necessário chamar um profissional qualificado. Nas instalações antigas, o cuidado deve ser redobrado, pois elas não foram dimensionadas para as cargas elétricas dos tempos atuais.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Prepare-se para o inverno com segurança e economia



O inverno chegou, e com ele o aumento do uso de aparelhos e dispositivos eletrônicos em casa. Para não correr o risco de um incêndio ou choque elétrico e também economizar energia, considere algumas medidas preventivas:

- Revise periodicamente a sua instalação elétrica, certificando-se que estejam seguras e com o correto dimensionamento para a necessidade de uso
- Evite benjamins, Ts e extensões
- Instale os dispositivos DR e aterramento
- Use cabos com secção de 2,5 mm ² ou superior
- Verifique se os fios e a proteção estão de acordo com a carga elétrica de sua casa
- Prefira lâmpadas eficientes
- Separe os circuitos de iluminação e de tomadas
- Coloque os painéis de energia em lugares limpos e ventilados
- Não toque em aparelhos elétricos com as mãos molhadas
- Corte a alimentação do circuito para mudar as lâmpadas
- Contrate um profissional qualificado para executar serviços de eletricidade e hidráulica

Dicas simples podem evitar problemas maiores no futuro, então, melhor não arriscar.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O problema do assédio moral no ambiente de trabalho




O que é assédio moral?

Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho. O assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gestos, palavras, escritos, comportamentos, atitudes, etc.) que, intencional e frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. Pode dar-se de um superior para um inferior; de um inferior para um superior, ou entre iguais.


O que a vítima deve fazer?

- Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
- Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
- Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.

Importante

Se você é testemunha de cenas de humilhação no trabalho, supere seu medo e seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima", e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

Lembre-se:

O assédio moral no trabalho não é um fato isolado. Como vimos, ele se baseia na repetição ao longo do tempo de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num contexto de desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve passar pela organização de forma coletiva através dos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.

O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja "vigilância constante", objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ao outro.

O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania.